Ontem (27) Serra Talhada recebeu mais uma edição de um dos maiores espetáculos a céu aberto do Brasil: Massacre de Angico. Realizado pela Fundação Cabras de Lampião, a apresentação tem 95% de seu elenco formado por serra-talhadenses, o que para a presidente da Fundação, Cleonice Maria, é um dos fatores que mais orgulham a equipe.
“Temos profissionais extremamente capacitados aqui na nossa terra e isso é motivo de alegria. Saber que podemos realizar um espetáculo tão grandioso em nossa cidade com pessoas daqui, que conhecem a história e se envolvem de verdade”, explicou.
Segundo o historiador e redator do texto, Anildomá Willans, a data de hoje (28) faz memória aos 78 anos de morte do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva – Lampião, que na manhã de 28 de julho de 1938 “além dele, sua Maria Bonita e mais nove cangaceiros foram cercados e mortos na fazenda Angico, no atual município de Poço Redondo-SE”.
Ainda de acordo com Anildomá, o restante do grupo escapou da volante de Alagoas. “Mas a partir dali, o movimento do Cangaço estava fadado ao fim. O ocorrido marca a memória da população e mobiliza pesquisadores; inspira obras de arte, como o espetáculo teatral O MASSACRE DE ANGICO – A MORTE DE LAMPIÃO, que realizamos nesse período aqui em Serra Talhada, – terra natal do Rei do Cangaço, evento que gera trabalho e renda para dezenas de pessoas e movimenta o turismo da região e os meios de comunicação”.
O teatro ao ar livre acontece até próximo domingo (31), a partir das 20h, na Estação do Forró de Serra Talhada.
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