As decisões do Governo Federal, com relação a Covid-19, tem trazido consequências de repercussão mundial para o país. Prova disso, são as restrições de viagens do Brasil aos Estados Unidos, antecipadas em dois dias pela Casa Branca.
A determinação surgiu após o anúncio de que o país tornou-se o segundo maior foco de crise do novo coronavírus no mundo.
Um comunicado da Casa Branca alterou o momento de início das restrições para 23h59 de terça-feira (26/05), no horário da Costa Leste norte-americana (00h59 da quarta-feira, 27 de maio, pelo horário de Brasília).
Em seu anúncio original, no domingo, a Casa Branca disse que as restrições entrariam em vigor em 28 de maio.
O documento não deu uma razão para a alteração. O Departamento de Segurança Interna dos EUA, que supervisiona assuntos de imigração, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A proibição de viajar foi um baque para o presidente Jair Bolsonaro, que tem seguido o exemplo do presidente dos EUA, Donald Trump, ao abordar a pandemia, combatendo pedidos por distanciamento social e promovendo medicamentos não comprovados.
No domingo (24/05), a Casa Branca disse que as restrições ajudariam a garantir que estrangeiros não trouxessem infecções adicionais para os EUA, mas que não se aplicariam aos fluxos de comércio entre os dois países.
O conselheiro de segurança nacional de Trump, Robert O’Brien, disse no domingo que as medidas são necessárias para proteger o povo norte-americano e esperar que sejam temporárias. Os EUA têm o maior número de casos de Covid-19 no mundo.
O presidente Bolsonaro tem visto Donald Trump como referência e governo a ser seguido, baseando-se à risca, principalmente nas ações de combate a Covid-19 e seu desfecho econômico.
Nos resta saber se, após a proibição da entrada de brasileiros aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro estará ao lado da sua nação e negociar novos termos.
*Com informações de David Brunnstrom e Jan Wolfe
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