Quem nunca experimentou um bom e velho cachorro quente que atire a primeira pedra! A receita, de origem alemã, ganhou várias versões, desde o simples pão com salsicha, a porções generosas de purê de batata.
Desde o início da história do hot dog, novos molhos e ingredientes vêm sendo adicionados a essa comida tão popular no mundo inteiro. Com a exceção da obrigatória salsicha, todo o resto parece aberto à criatividade do cozinheiro.
De restaurantes e barracas de rua para músicas, filmes e até jogos de cassino, o pão com salsicha – ou linguiça – é certamente uma das combinações mais famosas do mundo. O hot dog não conquistou apenas o paladar de diversos povos, mas também o imaginário popular, marcando presença nos mais variados produtos.
Após a Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, foi a vez do país inteiro se apaixonar pelo hot dog, impulsionado pela grande influência que os Estados Unidos passaram a exercer sobre o Brasil. Assim como os norte-americanos começaram a incluir novos ingredientes em seus cachorros-quentes, como o picles, o queijo e até mesmo o chili com carne, os brasileiros também fizeram as suas adições.
No Pará, por exemplo, ganham destaque o tucupi e o jambu, em Brasília, a pasta de alho costuma estar presente e, no Rio de Janeiro, para a revolta de muitos, a uva-passa às vezes aparece entre os recheios.
A batata palha se tornou um acompanhamento tradicional do prato em todo o país. Porém, os paulistanos não se incomodam com uma dose extra de batata e incluem ainda o purê, que une muito bem todos os outros ingredientes no pão. Embora não se saiba a origem dessa adição peculiar, ela certamente se tornou o diferencial do cachorro-quente de São Paulo.
E como não poderia deixar de falar e lembrar… O delicioso cachorro quente aberto do Piauí. Pão, caldo de carne moída, salada e muita gostosura em um prato simples, mas que remete a muitas lembranças gostosas… E você? Qual receita prefere?
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