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8 dicas para organizar a ceia de Natal durante a pandemia

final de ano se aproxima e, infelizmente, a pandemia de coronavírus ainda é uma realidade. Caso opte por reunir a família e os amigos para o Natal, alguns cuidados precisam ser tomados, tendo em vista a saúde de todos. A seguir, elencamos oito dicas para planejar a ceia natalina tim tim por tim tim.

1. Planeje-se
Organize tudo com antecedência, desde o número de convidados (que deve ser o mínimo) até os itens de decoração de Natal na mesa. A organizadora de eventos Estela Curioni também alerta para comprar bebidas, frutas secas e alimentos não perecíveis com antecedência de até 30 dias da festa, já que os preços costumam aumentar nas semanas mais próximas à data.

Vale a pena mandar um Save the Date semanas antes do jantar. Assim, além de prever o número de pessoas, você pode se planejar para eventuais acompanhantes e escolher a melhor forma de dispor os lugares, pensando na segurança de todos.

3. Lugares
A arquiteta Carina Korman, do escritório Korman Arquitetos, recomenda manter um distanciamento entre as mesas e os assentos, priorizando espaços abertos ou ao ar livre. “Para quem receberá muitos convidados e não poderá garantir o distanciamento de pelo menos 1,5 m na hora da ceia, vale distribuir a disposição de assentos pelos ambientes da casa, separando os convidados em grupos menores”, sugere Carina.

Planeje a sua ceia de Natal e evite desperdícios (Foto: Pexels)
Planejar a ceia de Natal é fundamental para evitar desperdícios e a contaminação por coronavírus (Foto: Pexels / Creative Commons)

4. Menu
Se a ceia de Natal será encomendada, feita pelo anfitrião da casa ou dividida pelos convidados, cabe a você decidir. Mas o momento em que vivemos exige certa cautela na hora de servir: no caso de um buffet, o ideal é ter apenas uma pessoa servindo todo mundo, mas se isso não for possível, luvas de plástico podem ser usadas para manusear os utensílios.

5. Louças 
Veja quantos copos, pratos, talheres e travessas você dispõe dentro de casa. Caso sinta que não são suficientes, pague um serviço de aluguel de louças. Em hipótese alguma estes itens deverão ser compartilhados, mesmo por quem vive na mesma casa.

6. Decoração
Na hora de decorar, vale a premissa de menos é mais. “Evite decorações que as pessoas queiram tocar e interagir, diminuindo o contato em superfícies que possam ser infectadas”, aconselha Carina. Para fugir do convencional, a dica de Estela é investir em uma decoração de Natal com suculentas. “Elas podem ser usadas para fazer uma guirlanda ou, ainda, em um painel de madeira no formato de uma árvore de Natal”, diz.

Árvore de Natal minimalista (Foto: Pinterest/ Reprodução)
Os presentes podem ficar debaixo da árvore de Natal, mas procure higienizar as mãos com frequência durante a noite (Foto: Pinterest / Reprodução)

7. Presentes
Organizá-los em aparadores ou resgatá-los dos armários somente para a hora da troca são sugestões possíveis, porém, colocá-los debaixo da árvore de Natal continua sendo uma opção, desde que as pessoas atentem-se à higienização periódica das mãos. Frascos com álcool gel devem ser disponibilizados para os convidados.

Não se esqueça do acessório obrigatório neste Natal. O uso da máscara tem se provado uma das medidas mais efetivas contra a transmissão do vírus, por isso, é importante que ela só seja retirada na hora da refeição. “A ceia é uma grande oportunidade de transmissão, uma vez que as pessoas não estarão usando máscaras e, provavelmente, conversando mais efusivamente. Falar em tons mais baixos e garantir o distanciamento de pelo menos 1,5 m, combinado a um ambiente arejado, pode diminuir o risco de contágio”, explica Herbert Fernandes, infectologista do Hospital Ibiapaba e professor de Medicina de Barbacena.

*Casa e Jardim

Sobre o Autor

Caren Diniz

Caren Diniz é jornalista formada em 2010 pela Universidade Paulista. Nascida e criada na capital de São Paulo, se mudou para Serra Talhada em 2011, e desde então, atua em veículos de comunicação locais, como a rádio Cultura e a Tv Asa Branca, afiliada Rede Globo.
Caren costuma escrever sobre jornalismo diário, e destaca histórias de personagens locais.

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