O passista e produtor cultural Gil Silva, que desenvolve atividades de salvaguarda do Frevo em Serra Talhada há mais de 6 anos, encerra mais um curso.
Com quatro módulos e 80 horas/aulas, as aulas foram possíveis através do incentivo do
FUNCULTURA/FUNDARPE, para dançarinos do sertão do Pajeú.
Os participantes tiveram aulas desde março de 2020, parando por conta do decreto de isolamento social, retornando em setembro de 2021, com a flexibilização das atividades e protocolos de convivência com o vírus e, neste sábado 27, encerrará um ciclo com apresentação exclusiva à população pajeuzeira dos novos multiplicadores do passo.
Ao longo do curso, contou com a participação de mais três passistas/professores/pesquisadores do Frevo; Os convidados desta edição, foram: Laércio Olímpio – Passista/folião, Professor do Grupo Guerreiros do Passo (Recife/PE); Hayala Sales – Passista, Mestre em Artes, Pesquisadora e Professora de
Dança, e Bruna Renata Silva – Passista de Frevo, campeã de vários concursos de passo do Recife, Rainha do Carnaval 2017, Professora de Dança, formata em Licenciatura em Dança pela UFPE e Dançarina da Cia de Frevo do Recife.
O frevo é patrimônio imaterial e precisa ser representado e estudado não só no período momesco, pois “frevo não é só carnaval, frevo é arte, é cultura popular, é saúde, ginástica e terapia”, lembra Gil Silva dos ensinamentos de Nascimento do Passo, Mestre responsável pela criação da metodologia de ensino e aprendizagem do frevo que conduziu boa parte da formação dos multiplicadores.
“Neste dia 27 de novembro faremos o encerramento do curso apresentando uma performance com a presença da Orquestra Vilabelense de Frevo, fazendo a entrega dos certificados e uma pequena confraternização entre os novos passistas e os veteranos, no quintal do Museu do Cangaço, entidade parceira do projeto”, completa Gil Silva.
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