Uma lei que estabelece novos critérios para a sinalização de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica a fim de evitar acidentes foi aprovada por unanimidade pela comissão de infraestrutura do Senado Federal.
O Projeto de Lei – PL 4.009/2021, do senador Telmário Mota (PROS-RR), recebeu uma emenda da senadora Kátia Abreu (PP-TO) para ser denominado “Lei Marília Mendonça“, em homenagem a cantora morta em trágico acidente no dia 5 de novembro.
Kátia se emocionou ao ler o seu relatório favorável ao projeto durante a votação:
“Fiquei muito triste com sua morte. Eu e toda a minha família, em especial meu filho Iratã, que mora em Goiânia e é um fã ardoroso de Marília Mendonça e até com certa proximidade. O acidente foi uma fatalidade? Sem dúvida. Mas uma fatalidade que poderia ter sido evitada. Essa lei que votamos aqui pode evitar novos choques de aeronaves” – destacou a senadora Kátia Abreu.
O texto deve seguir para votação na Câmara dos Deputados caso não sofra recursos no Senado.
Marília Mendonça morreu vítima de politraumatismo, confirmou a Polícia
Após quase três semanas da triste morte de Marília Mendonça em acidente aéreo, as investigações continuam para encontrar as causas. Nesta quinta-feira (25) Polícia Civil de Minas Gerais realizou uma coletiva de imprensa e afirmou o esperado: a cantora morreu vítima de politraumatismo. Ou seja, ela teve fraturas em diversas partes do corpo.
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As outras vítimas, Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, também sofreram politraumatismo. Quem chegou à conclusão foi o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos.
Essa hipótese já tinha sido levantada poucas horas depois do acidente, mas só agora foi confirmada após análise mais aprofundada.
“Um traumatismo por queda de avião é aquele que tem energias cinéticas vindo de diversos lados e de muita intensidade, atingindo as regiões letais do corpo, como abdômen, tórax, cabeça e pescoço. Os membros não são tão vitais”, comentou o legista Pedro Fernandes.
Quem avalia a causa da queda é o Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Um relatório final do acidente ainda é esperado. Só então, será possível tomar as providências cabíveis, legalmente falando.
*POPline
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