Ontem (21), foi o Dia Internacional da Síndrome de Down, mas a luta par garantir o direito de crianças e jovens down nas escolas continua o ano inteiro. Qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89).
Diante disso, é inadmissível que os pedagogos ainda não se atentaram a necessidade de se especializar sobre o assunto, e o mais importante: POR EM PRÁTICA!
Por lei, 5% das vagas em escolas públicas ou privadas têm que ser destinadas às pessoas com deficiência. Mas, infelizmente, apesar dessa conquista legal, algumas barreiras ainda precisam ser derrubadas, como a falta de capacitação profissional.
Quando falamos de inclusão escolar, estamos tratando de um universo que envolve corpo docente e funcionários em geral de uma instituição regular de ensino, e não apenas o professor. Se uma escola se diz inclusiva (e tem que ser) e não dispõe de profissionais preparados para atender às demandas de uma pessoa com deficiência, de nada adianta.
Os pedagogos precisam de especialização em educação inclusiva, neuropsicopedagogia, síndrome de down, transtorno do espectro do autismo e o que mais estiver disponível na área do conhecimento. É NECESSÁRIO E CRITERIOSO.
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Saber adaptar o currículo de um aluno com deficiência cognitiva, por exemplo, é fundamental para que haja, de fato, inclusão, a fim de que esse aluno se desenvolva e seja estimulado no ambiente escolar.
Saber promover a inclusão com os demais alunos típicos, orientar funcionários, prestar consultoria em escolas e instituições educacionais e muitas outras funções são atribuídas ao profissional especializado em educação inclusiva.
É uma área que tem crescido e modificado a forma de pensar educação no Brasil.
Em Pernambuco, espera-se para 2019 e 2020 o ingresso das crianças com microcefalia, atingidas pelo zika vírus, no ensino regular. Mais um motivo para que esses profissionais estejam aptos a receber essas crianças. Afinal, quantos profissionais, hoje, estão preparados para recebê-las? Quantos farão diferença na vida dessas crianças?
Vivenciando essa realidade HOJE, o Colégio Primeira Classe passou a frente e, possui em seu quadro de funcionários, profissionais capacitados para o desenvolvimento dos alunos, bem como trabalha a integração dos mesmos. Prova disso, no Dia Internacional da Síndrome de Down, a escola fez uma homenagem ao aluno Gabriel Souza, portador da síndrome, com uma exposição de fotos dele em atividades de inclusão cotidianas.
*Texto de Safira Luna, mediadora do Colégio Primeira Classe
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