Nem sempre a gente acerta nossa profissão de primeira, não é verdade? Pois é, isso foi o que aconteceu com Fabíola Subrinho, de 36 anos.
Empresária Fabíola Subrinho conta como começou a Bio Subrinho.A filha de comerciantes começou, desde muito cedo, a ajudar os pais atendendo os clientes da loja de bombons. “Sempre gostei de vender, de ter contato com as pessoas. O vínculo que formávamos com a clientela, que vez por outra se abria, contava um problema que estava passando, fazia com que nascesse uma amizade ali e eu adorava”, relembra a empreendedora.
Porém, mesmo com todos esses sinais, a jovem decidiu estudar Letras. Se formou, se pós-graduou em psicopedagogia, mas não se identificava com a profissão, até então “escolhida”.
Multifaceta, fez teatro, cantou em banda por 7 anos, mas vez por outra se via vendendo alguma coisa. “Meu pai foi meu grande mentor de vendas, através do seu comércio, ele me ensinou a identificar cada cliente para saber a abordagem correta, mas eu não enxergava o comércio como uma profissão pra mim”.
Sentindo a necessidade de estudar, foi para João Pessoa, morar com as irmãs, onde teve a oportunidade de trabalhar como vendedora em uma loja de roupas e depois em uma loja de calçados e bolsas.
“Foi lá onde eu realmente conheci sobre o produto. Tipos de saltos, tipos de bolsas, o que era uma bolsa baú, salto bloco, ou seja, aprendi as características desses produtos com mais propriedade”, explicou Fabíola Subrinho.
Voltou pra Serra Talhada, foi trabalhar com a mãe, que lhe demitiu 2 anos depois. A sorte foi lançada, “foi aí que eu percebi que precisava acreditar no que eu vendia primeiro para depois vender pra alguém. Passei 3 anos vendendo lingerie, que era um produto que eu gostava, mas não deu certo. Fali”.
Fabíola então volta para a educação, dessa vez na parte administrativa, já que não havia se adaptado à sala de aula. Mais uma vez não se adaptou, porém fez diferente: Começou a vender rasteirinhas lá mesmo na escola, conquistando clientes e se estruturando para começar seu grande negócio.
“Eu senti a necessidade de me dar valor e não deixar que mais essa oportunidade ruísse por problema meu. Descobri que não podia estar na minha zona de conforto sempre, que eu precisava me movimentar pra ter meu próprio negócio, aproveitando todo o potencial que eu tenho”, conta a empreendedora.
Deu certo! BioSubrinho está de vento em poupa em Serra Talhada, oferecendo réplicas de bolsas e calçados para toda região do Pajeú, além dos estados de Brasília, Ceará e Paraíba.
No período da pandemia, a mãe da linda Luiza, de 6 anos, precisou se reinventar. Preocupada com as questões sociais, resolveu deixar as postagens de vendas e focou em usar seu espaço nas redes sociais para ajudar as pessoas dando dicas de como cuidar de seus calçados, bolsas, atividades com as crianças, entre tantos outros temas alheios à vendas.
No entanto, as clientes pediram pelos produtos e ela atendeu. Hoje, em meio a pandemia, conseguiu superar as vendas de tempos normais, por conta da credibilidade e transparência que transmite.
“A autoestima é muito importante para a saúde. Se sentir bem, bem vestida e leve consigo mesma é fundamental para manter a sanidade mental em período de Covid-19, então voltamos a atender nossas clientes”, disse Fabíola Subrinho revelando o segredo do seu sucesso: “Amo o que faço. É muito prazeroso trabalhar com o que gosto, e apesar de todas as dificuldades, como: noites mal dormidas, excesso de trabalho e acúmulo de funções, sinto que vale muito a pena quando o retorno vem”.
Fabíola Subrinho atende por meio do Instagram @biosubrinho_, e pelo whatsapp 87 99928-0808. Envio para todo o Brasil.
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