Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório e por isso, uma verdadeira campanha tem tomado as ruas para que os norte-americanos marquem presença nas urnas nas eleições presidenciais, que acontecerão dentro de dois meses para escolher entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden.
Para engajar os eleitores, nasceu a “moda democrática”. Uma das celebridades que mais chamou a atenção nessa campanha foi a ex-primeira-dama, Michelle Obama. Ela apareceu publicamente usando dois itens peculiares para incentivar a população a votar: um colar dourado com a palavra “vote” e um batom vermelho.
Michelle usou o colar mês passado, durante a Convenção Nacional Democrata. Depois dessa aparição, as vendas do acessório, da marca ByChari, dispararam. Foram mais de 2 mil encomendas em 12 horas. Já o batom, criado pela própria esposa do ex-presidente Barack Obama em parceria com a The LipBar, irá reverter a renda obtida nas vendas para a organização When We All Vote (Quando Todos Nós Votamos). A instituição incentiva jovens a fazerem seus registros como eleitores.
Jill Biden, casada com o candidato democrata, também usou a moda para expressar seu pedido. Durante um ato de campanha de Biden em Dalaware, Jill usou uma bota preta de cano longo com a palavra “vote” escrita em branco na parte de trás da peça. O calçado é criação de Stuart Weitzman e só existem outros 99 pares como o usado pela eventual futura primeira-dama.
Quem também entrou na onda foi uma das marcas referência em esportes outdoor: Patagonia. A marca se posicionou bordando nas etiquetas de suas peças de roupa a frase “vote the assholes out” (“vote para que os babacas saiam”).
A empresa, que tem histórico de sempre se posicionar politicamente, não deixou o engajamento de lado em 2020. Uma das principais bandeiras da Patagonia é a sustentabilidade e ano passado a companhia fez uma doação de US$ 10 milhões (mais de R$ 52 milhões) para ajudar na busca por uma solução para a crise climática.
No Brasil, com a proximidade de uma campanha totalmente diferente, já se espera que o número de pessoas visitando as urnas sejam bem menores que o normal por conta do novo coronavírus. Em pesquisa realizada recentemente, 38% apontava uma predileção dos eleitores em pagar a multa junto ao Tribunal Eleitoral a correrem o risco de contrair Covid-19. Com esse cenário, não vai demorar para que sejam criadas campanhas nesse sentido. O que vocês acham?
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