Nesses últimos meses você certamente já elegeu um punhado de máscaras protetoras para seu dia-a-dia, das mais modernosas às mais simples. Recente estudo liderado pela prof. Linsey Marr, pesquisadora da Virginia Tech e referência quando o assunto é transmissão por aerossol, reforça algo que você também já deve saber: não é preciso investir em um modelo N95 de ponta para estar seguro. Máscaras de tecido comum já fazem um bom trabalho.
Dito isso, algumas descobertas da prof. Marr (via NYT) apontam para alguns cuidados extras na hora de escolher e confeccionar suas máscaras. Nada revolucionário, mas em um momento no qual números de contágio vem subindo, qualquer cautela é bem-vinda. Vamos a eles:
Procure materiais flexíveis
O estudo destaca a importância de um acessório que abrace bem o rosto: uma máscara de camada tripla bem justa ao contorno da face evita que 74 a 90% das partículas contagiosas entrem no nariz e boca. Portanto, não empregue tecidos mais ‘duros’ ou costuras que criem ‘buracos’ entre a máscara e a superfície do rosto. Um daqueles clipes que prendem a máscara ao nariz pode ser bom aliado (inclusive se você usa óculos).
Prefira máscaras que prendam atrás da cabeça
O mesmo princípio se aplica: é mais fácil que, ao prender a máscara ao redor da orelha, surjam espaços entre o acessório e a pele. Prendê-la sobre a nuca, segundo Marr e seu time, oferece maior aderência e pode ser mais confortável, deixando de irritar a parte posterior interna das orelhas.
Três camadas são melhor do que duas
O principai dado que trouxemos no primeiro tópico também se relaciona com outro elemento importante: o ideal é ter em mãos uma máscara de camada tripla. E aí há algumas opções: você pode confeccionar uma com duas camadas de tecido e algum filtro no meio (talvez o material usado no saco do aspirador de pó, ou um filtro de café) ou usar um modelo de superfície dupla sobre uma máscara cirúrgica simples. Há ainda, claro, máscaras comercializadas que contam com camada tripla.
*GQ
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