Foto: Reprodução
Beleza

Mega hair: veja mitos e verdades, a melhor técnica e os cuidados necessários para os cabelos

No BBB20, quem não lembra do cabelão de Rafa Kalimann e das horas que a médica Marcela McGowan passava escovando suas compridas madeixas loiras?! O grande truque por trás de ambos os casos foi o mesmo: o mega hair!

As cantoras Gabi Martins e Flayslane também eram adeptas dos cabelos no estilo Rapunzel. Dessa vez, no BBB21, a digital influencer Viih Tube não esconde seu segredo de beleza e até babyliss nos fios nos dias de paredão e de festa para garantir aquele volume perfeito. Já a atriz Larissa Manoela adora mudar o visual e se diz apaixonada pela técnica.

Apesar do uso cada vez mais comum, muita gente ainda tem dúvidas quando o assunto é o mega hair. Por isso, conversamos com a especialista Cirlene Miranda para desvendar alguns mitos e verdades. Confira!

Viih Tube no BBB21: adepta do mega hair — Foto: Reprodução/Globo

Viih Tube no BBB21: adepta do mega hair — Foto: Reprodução/Globo

“A colagem não prejudica o crescimento, mas não é todo cabelo que pode receber a colagem dos fios extras. A pessoa deve passar pela consultoria de um profissional especialista no assunto para identificar se o fio tem condições suficientes para suportar as manutenções dos apliques.”

Larissa Manoela recorre ao mega hair para visual dos cabelos longos e volumosos — Foto: Reprodução

Larissa Manoela recorre ao mega hair para visual dos cabelos longos e volumosos — Foto: Reprodução

2. O peso do mega hair pode provocar dor de cabeça?

“O peso do mega hair em si não provoca dor de cabeça, mas existem no mercado diferentes tipos de cabelos para o aplique. Os mais recomendados são os fios naturais e mais finos, justamente para não pesar no couro cabeludo. É preciso ter consciência de que o peso externo nos cabelos, qualquer que seja, pode causar danos se este for excessivo.”

Flayslane está com aplique de 60 cm — Foto: Reprodução/Instagram

Flayslane está com aplique de 60 cm — Foto: Reprodução/Instagram

“As extensões feitas com cabelo humano não danificam os fios naturais de quem usa os apliques. É possível usar secador, babyliss ou deixar secar naturalmente. Hoje, as extensões capilares ou preenchimento de pontas, quando feito com qualidade, não costumam dar alergia e são muito leves. Aqueles que imitam uma pele no couro cabeludo não têm necessidade de secar porque não têm costura, linha e nem rebarba. Porém, existem muitos produtos de procedência duvidosa no mercado. Deve-se ter cuidados com os cabelos sintéticos e atenção aos fios processados ou misturados.”

4. Qual é a técnica mais moderna atualmente?

“Atualmente, a técnica mais moderna é a injeção dos fios, que imita o couro cabeludo. Essa tecnologia, agregada ao fio do cabelo brasileiro, principalmente aqueles vindos do Sul, tem sido um grande sucesso no Brasil e no exterior. Em contrapartida, o mega hair que menos danifica os cabelos é a fita adesiva – não a que vem pronta no mercado e, sim, a personalizada, quando o profissional corta as fitas de acordo com cada caso para cada mulher.”

Gabi Martins — Foto: Reprodução/Instagram

Gabi Martins — Foto: Reprodução/Instagram

5. A manutenção do mega hair é mensal, trimestral ou bimestral?

A extensão varia de pessoa para pessoa, de acordo com cada crescimento de cabelo. Em média, a maioria das manutenções são feitas em até dois meses.

As pessoas tendem a ficar realmente viciadas com o mega hair porque, na maioria dos casos, a procura é por necessidade. A minoria é que é por vaidade. As pessoas que usam apliques geralmente não têm a mesma quantidade de bulbos que as outras, então, por mais que uma pessoa tenha o crescimento normal dos fios, sempre vai ter o cabelo mais ralo e coloca a extensão justamente para o cabelo ficar mais cheio, com mais caimento e volume.

Mari Gonzalez — Foto: Reprodução/Instagram

Mari Gonzalez — Foto: Reprodução/Instagram

*GShow

Sobre o Autor

Caren Diniz

Caren Diniz é jornalista formada em 2010 pela Universidade Paulista. Nascida e criada na capital de São Paulo, se mudou para Serra Talhada em 2011, e desde então, atua em veículos de comunicação locais, como a rádio Cultura e a Tv Asa Branca, afiliada Rede Globo.
Caren costuma escrever sobre jornalismo diário, e destaca histórias de personagens locais.

Deixe um comentário

Clique aqui para deixar um comentário