Cirurgia bariátrica e disturbio alimentar
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Distúrbio alimenta e cirurgia bariátrica são temas do Antenadas

Distúrbio alimenta e cirurgia bariátrica fora os temas do Antenadas desta terça-feira (19), apresentado pelas jornalistas Rochany Rocha e Juliana Lima, na TV Farol.

Para falar sobre Distúrbio alimenta e cirurgia bariátrica, o programa contou com a participação da psicóloga Graça Souza, da nutricionista Isabel Magalhães e da Naidjane Souza, contando sua experiência de 10 anos como pós bariátrica.

De acordo com Naidjane, a cirurgia bariátrica é, acima de tudo, solitária. “As pessoas fazem muitos julgamentos sobre você, se está gordo, se está magro ou cadavérico, e principalmente, porque você não sai da cirurgia magro, e ainda há pessoas com comentários que magoam”, conta, afirmando que “a pessoa deve estar muito preparada para fazer a cirurgia”.

Naidjane disse ainda, que precisou de um longo período de tempo para poder fazer a cirurgia. “Passei dois anos fazendo terapia, depois acompanhamento nutricional, até realmente, estar preparada, tanto psicologicamente, quanto fisicamente, para a bariátrica”.

Distúrbio alimenta e cirurgia bariátrica no Brasil

Essa é uma das grandes preocupações médicas apontadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCBM, porque a cirurgia bariátrica é o único tratamento comprovadamente eficaz a longo prazo, para a obesidade e doenças associadas a ela como, por exemplo, o diabetes e a hipertensão. Porém, não é um processo fácil, nem acessível.

Em 2019, o Brasil registrou 68.530 procedimentos, enquanto no ano de 2018 foram realizados 63.969 cirurgias. Uma diferença de 7% de um ano para o outro.

Das 68.530 cirurgias de 2019, apenas 0,5% representa a população de portadores de obesidade grave, que atinge cerca de 13,6 milhões de pessoas – com indicação de tratamento cirúrgico. E penas 12.568 cirurgias bariátricas realizadas foi dentro do Sistema Único de Saúde – SUS.

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Preparação para cirurgia bariátrica

Nem todos pacientes têm a paciência para realizar todo o processo pré-cirúrgico, recorrendo a laudos psicológicos “comprados”, para conquistar o corpo ideal mais cedo.

Para a Dra. Graça Souza, o acompanhamento psicológico é um processo que não pode ser “pulado”. “É importante termos certeza de que aquele paciente está preparado para um procedimento tão difícil. Normalmente, levamos no mínimo um ano para que possamos dar um laudo favorável ao paciente”.

Além disso, a parte nutricional deve estar de acordo com a nova vida do paciente pós cirurgia. É o que explica a nutricionista Isabel Magalhães. “Não adianta fazer uma cirurgia e continuar com os mesmos hábitos alimentares. O processo pede um acompanhamento, não só para uma reeducação alimentar, como também para suprir a carência dos nutrientes”.

As participantes do programa concordam em afirmar que “uma pessoa com necessidade de realizar a cirurgia bariátrica deve contar com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, para que, realmente, o procedimento tenha o resultado esperado e de forma saudável”.

O Programa Antenadas vai ao ar todas as terças-feiras, às 20h, na TV Farol.

Sobre o Autor

Rochany Rocha

Oi! Sou Comunicadora Social, com habilitação em jornalismo, o que me deu oportunidades incríveis de dirigir uma grande rádio, além de trabalhar como assessora de imprensa de grandes instituições públicas e privadas. Como Docente, tive a oportunidade de compartilhar meus conhecimentos com mais de 2 mil alunos. Já a especialização em Marketing e Jornalismo político me deu a oportunidade de conhecer pessoas incríveis e hoje, me realizo informando coisas boas para meus leitores.
Sou mãe de dois meninos lindos, que me dão motivação diária para fazer o que mais amo. Quer saber um pouco mais? Então manda um e-mail para blogrochanyrocha@gmai.com e terei o maior prazer em respondê-los. Beijos!!

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