Semana do São João com as medidas restritivas contra Covid-19, proibindo as aglomerações, associadas às leis municipais, que proíbe acender fogueiras e soltar fogos de artifício, o que sobrou para o nordestino foi a comilança em família.
As comidas típicas desse período têm um produto em comum: o amendoim. A partir dele, é possível montar uma mesa farta e deliciosa. Mas um produto tem destaque nas festas juninas: a paçoca doce.
Para falar mais sobre essa iguaria da culinária nordestina, a equipe do Blog Rochany Rocha foi até a Supremo Alimentos, empresa genuinamente serra-talhadense, para mostrar o processo de produção desse e de outros alimentos essenciais na culinária junina.
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De acordo com Alene Barros, proprietária da empresa, responsável pelo setor administrativo, sem dúvida alguma a Paçokids é o carro-chefe de vendas na Supremo Alimentos.
Isso porque a paçoca é o produto mais consumido nas festas juninas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).
O processo de produção é bem simples. Após misturar goma, açúcar e amendoim, os ingredientes são moídos, compactados e cortados do mesmo tamanho, para serem embalados.
No ranking das guloseimas juninas, o pé de moleque vem em segundo lugar, seguido dos amendoins, de todos os tipos.
A produção desses ítens também é simples, para o pé-de-moleque, é preparada a calda, misturada ao amendoim, depois passa por uma prensa, que vai compactar os ingredientes. Em seguida passa por uma esteira de corte, para então, ser embalada.
E os amendoins, depois de torrados e salgados, são selecionados e empacotados.
Durante o período junino, a fábrica chega a produzir 25% a mais para suprir a demanda.
Não é à toa que a Supremo Alimentos conquistou norte e nordeste, atendendo a 6 estados, e há mais de 10 anos vem deliciando nossas festas de São João.
Supremo Alimentos
A empresa nasceu de uma observação do estudante de engenharia Civil, Felipe Oliveira, que percebeu a venda rápida do produto, na barraquinha onde o mesmo lanchava, no prédio da engenharia, na Universidade.
A partir daí, Felipe vislumbrou a ideia de fazer negócio e voltar para Serra Talhada, sua terra natal. Após um calote, ele mesmo fabricou as máquinas que dariam início ao seu grande negócio.
Hoje a empresa atende os estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Bahia, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.
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